Minha Relação com os livros

Os livros me encantam. Quando estou lendo, é como se eu estivesse presenciando a história, observando por uma janela, por uma fenda, por algum lugar. Posso listar três coisas que os livros me oferecem: conhecimento, uma espécie de esconderijo e diversão.

De alguma forma, qualquer livro oferece conhecimento. Mesmo que o livro seja uma total viagem na maionese, ele me oferece um melhoramento na leitura e mesmo que seja camufladamente, melhora meu vocabulário e meu conhecimento sobre gramática. Mas esse não é o tipo de livro que eu mais gosto. Prefiro aqueles que melhoram minha visão de mundo, como os biográficos, os livros que contêm relatos sobre acontecimentos históricos, como o nazismo, e outros que me levem a refletir sobre a vida, o mundo, etc.

É um esconderijo porque me envolvo na leitura, assim não penso tanto nos problemas. Quando estamos meio “pra baixo” procuramos algum lugar para nos esconder, um lugar que nos ofereça um pouco de paz, mesmo que não resolva os problemas, mas que pelo menos nos faça parar de pensar um pouco neles. Eu encontro isso nos livros. Bom, é melhor que as drogas e o crime, não é?

Os livros me divertem porque muitas histórias são engraçadas, outras são pura aventura, drama, romance. Histórias que me fazem rir, ficar com raiva e dependendo, emocionada e até com medo. Às vezes me da vontade de morar em uma biblioteca, passar horas e horas lendo livros. É claro que com intervalos para descansar.

Um livro bom para mim é aquele que me prende do começo ao fim, que me deixa contando às horas e os minutos pra voltar a lê-lo.

Ler e uma experiência incrível, pena que nem todos apreciem isso. Enquanto eu leio, dependendo do livro, eu imagino a história na minha mente, os personagens, os lugares, o acontecimento, é como se a história virasse um filme na minha cabeça. Isso me faz trabalhar a mente, melhorando minha capacidade de pensar, de usar a mente.

Bom, é isso, prezo uma boa leitura que irá aprimorar minha mente, mas que também me tornará, aos poucos, capaz de ver o mundo com os meus próprios olhos, de formar a minha visão de mundo.

Patrícia Doenha – 3º B